Alarcón elogia o livro de Fernando Morais sobre os antiterroristas cubanos

 Alarcón elogia o livro de Fernando Morais sobre os antiterroristas cubanosLa Habana, 29/01/13 (PL)  O presidente do Parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, qualificou hoje de investigação elogiável o livro escrito sobre os cinco antiterroristas da ilha caribenha intitulado “Os Últimos Soldados da Guerra Fria” do jornalista e escritor brasileiro Fernando Morais.
Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Fernando González, Ramón Labañino e René González foram condenados a severas penas por informar sobre planos de ações violentas contra Cuba arquitetados por grupos terroristas baseados em território norte-americano.
Ao apresentar a obra – primeira edição em castelhano – no contexto da III Conferência Internacional Pelo Equilíbrio do Mundo, Alarcón ressaltou que faltava uma voz capaz de chegar ao coração das pessoas sem retórica vazia, com a força de um escritor sem segredos de linguagem e com um grande afã de investigador.
O escritor brasileiro Fernando Morais no Palácio de Convenções. CubaMorais, segundo Alarcón, é um dos escritores mais importantes de nossos tempos, quem não renuncia à lucidez nem à integridade.
Embora tenha escrito esse livro baseando-se em testemunhos de terceiros e na revisão de inesgotáveis fontes documentais, esta é sua obra, esclareceu o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba.
Morais mergulhou nas dezenas de milhares de páginas do caso mais volumoso da história dos Estados Unidos, destacou Alarcón.
O livro, enfatizou, propõe-se a uma meta superior, sem ser a biografia de nenhum dos cinco. Nos aproxima dos nossos heróis como seres de corpo e alma que são.
Quem ler os documentos relacionados com o processo dos Cinco – como são conhecidos internacionalmente – comprovará que foram presos devido a luta que travavam, sem armas e sem violência, contra os grupos terroristas, expressou.
Alarcón recordou que os meios de imprensa de Miami atuaram mais como órgãos promotores e acusadores do que como meios de informação no caso dos Cinco, aos quais se lhes reconheceu que não tinham nada que com as acusações de espionagem e de atentar contra a segurança nacional dos Estados Unidos.
FotosPL/José Tito Meriño- 2013-01-29
Fonte: Prensa Latina