Venezuela, eleições, auditoria

DivulgaçãoCapriles e a oposição golpista na Venezuela continuam insistindo em roubo e fraude nas eleições de 14 de abril. Querem pescar em águas turvas, persistindo na desestabilização do presidente Maduro.
Não somente foram feitas 18 auditorias prévias em todo o sistema de votação máquinas, software, etc. acompanhadas e aprovadas pelos partidos, inclusive os de oposição, mas também estão sendo realizadas auditorias de 100% das mesas. Não houve nem pode haver fraude. O sistema é blindado e absolutamente seguro. As auditorias demonstram cabalmente a precisão dos resultados. O voto eletrônico, lá na Venezuela, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, não comporta recontagem “voto a voto” como pretende a oposição venezuelana.
Mortos não podem votar porque as máquinas de impressão digital precisam captá-la para liberar a máquina de votação. Não dá para votar mais de uma vez porque a máquina biométrica de captação das impressões digitais irá detectar que a pessoa já votou. Além do mais, essa presumível pessoa mergulhou seu dedo mínimo em tinta indelével em sua primeira votação e muito visivelmente não poderá repetir a votação.
(Quem for renovar no Brasil a Carteira de Habilitação tem de apor a impressão digital dos 10 dedos em uma máquina de captação digital no Detran. Quando se vai fazer o exame médico, sem o que não é emitida a nova carteira, temos de apor um de nossos dedos para, depois de identificada a impressão digital, a máquina ser liberada e o médico poder informar por via eletrônica ao Detran que o exame médico foi realizado. Só então o Detran emite a nova carteira. É um exemplo de como funciona o voto biométrico.)
Com erro zero encerrou-se o 1º. ciclo de auditoria das mesas de votação
Por AVN – 16/05/13 – – A amostragem revisada durante os 10 dias do 1º ciclo de verificação cidadã de 46% das Mesas de Votação apresentou “erro zero”, informou nesta quinta-feira, 16, a vice-presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Sandra Oblitas, numa conferencia de Imprensa na qual ofereceu detalhes do informe levantado ao término desta fase.

Explicou que foram revistas 3.505 mesas de votação, num processo mediante o qual os técnicos participantes contabilizaram um a um os comprovantes de voto de cada mesa e os contrastaram com os resultados registrados na ata de escrutínio emitida pela máquina de votação.
Este cotejo apresentou 99,98% de coincidências, o 0,02% restante obedece às faltas justificadas de um ou dois comprovantes em algumas mesas.
Em alguns casos, os comprovantes poderiam ter sido rasgados ou, como de fato ocorreu, engolidos por algum eleitor, o que corresponde a delitos eleitorais.
O importante deste processo é que esta ou qualquer falta esteja assentada numa ata de incidências que é consultada pelos auditores no momento de encontrar uma inconsistência.
Explicou Oblitas que as faltas estavam, como deve ser, devidamente justificadas já que foram anotadas nas atas. Na hipótese de não estarem reproduzidas nesse documento, os técnicos vão aos cadernos de votação para verificar o número de eleitores que deveriam participar e cotejar os dados com a ata de escrutínio.
Reiterou que esse 0,02% “não corresponde com inconsistência de dados, nem supõe uma alteração da vontade dos eleitores de uma dada mesa. Trata-se de diferenças devidamente suportadas e assentadas que puderam ser evidenciadas nas atas subscritas pelos membros da mesa e dos fiscais de partido”.
Agregou que o resultado da auditoria “mais que técnico, é moral porque demonstra a  robustez do sistema eleitoral venezuelano”.
A sra. Oblitas informou ademais que até agora a porcentagem de mesas auditadas ascende a 75%. Isto se deve a que já se revisou os 54% pautados para o próprio dia das eleições, 14 de abril. Nesse mesmo dia, por iniciativa de fiscais de partido e membros de mesa, foram revisados outros 12.13% das mesas.
Depois, em 18 de abril, se auditou 0.5% e agora, ao se cumprir os primeiros 10 dias de ampliação da auditoria, foram revistos mais 9%, totalizando 75.63% de mesas já verificadas.
Manifestou a reitora que desde o início da auditoria ampliada foram recebidas múltiplas solicitações de grupos profissionais e comunidades organizadas interessadas em observar o  processo.
Até agora, participaram 10 organizações para somar 88 pessoas que compareceram ao galpão do CNE em Mariches, estado Miranda, para verificar o procedimento da revisão. Igualmente, participaram partidos políticos que contam no total com 143 técnicos.
Justo nesta quinta-feira, compareceram à verificação cidadã a Frente Ampla de Mulheres. Sua porta-voz, Juana Delgado, manifestou que “esta é uma experiência única, tudo está “vista, não se esconde nada. Pudemos ver todas as cajas que se abriam e não observamos nenhuma inconsistência”.