O povo nas ruas de Caracas defendendo e consolidando a Revolução Bolivariana e Socialista

Nicolas MaduroDepois do pronunciamento da Assembleia Nacional, do Alto Comando das Forças Armadas, do Tribunal Supremo de Justiça, é o povo, às centenas de milhares, que sai às ruas para, com sua força e consciência, dar uma histórica lição de soberania.
Em seguida, trechos do discurso de Nicolás Maduro e uma coleção de fotos do extraordinário acontecimento político de ontem, 10 de janeiro, nas ruas de Caracas.  A Constituição é a garantía da democracia exercida pelo povo venezuelano
Caracas, 10/01/13– O Vice-presidente da República, Nicolás Maduro, recordou nesta quinta-feira que a Constituição Nacional é expressão da democracia protagônica construída na Venezuela desde o início da Revolução Bolivariana. Por que acreditam que existe esta Constituição?, perguntou, “porque na Venezuela existe uma democracia de protagonismo popular, de amplas liberdades”, respondeu.
Maduro destacou que a Carta Magna nasceu após o triunfo do presidente Hugo Chávez, quem junto ao povo refundou uma pátria na qual se exerce uma  verdadeira democracia, assinalou, diante de centenas de milhares de venezuelanos que se aglomeravam nas aforas do Palácio de Miraflores para apoiar o Primeiro Mandatário e o cumprimento da Carta Magna.
No discurso, Maduro destacou a maturidade e disciplina dos venezuelanos, menos vulneráveis à manipulação que a oposição vem fazendo da convalescença de Chávez, que se recupera em Havana, depois de uma cirurgia levada a cabo em 11 de dezembro.
Disse que o exercício democrático popular, lhe permite hoje dizer ao restante dos povos do mundo que “esta Revolução está com os motores funcionando, que o povo está mais unido que nunca, firme com o socialismo”.
Enviou mensagem ao presidente Chávez, em exercício, depois de ser reeleito com mais de 8 milhões de votos. “Recupere-se Comandante, aqui há um povo bolivariano e revolucionario”.
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Não se enganem
Maduro fez menção às diversas interpretações feitas pela direita à Constituição antes que o Tribunal Supremo de Justiça decidisse que a posse e a juramentação do presidente, marcada para este 10 de janeiro, se realizará ante o máximo tribunal do país quando cessar a causa superveniente.
“Que ninguém se confunda, que ninguém se deixe confundir”, alertou. “O TSJ prolatou sentença. “Aquí temos um só Comandante-em-Chefe”.
Instou opositores a deixar de pescar em águas turvas porque se não reconhecerem o governo legítimo de Chávez, avaliaremos ações. Cuidado para não se meterem em aventuras golpistas e desestabilizadoras”.
Igualmente, fe zum alerta ao povo, já que conhece de setores de ultra-direita que buscam “encher de sangue as ruas da Venezuela, procuram sabotar, fazer queimas permanentes nas ciudades, tratam de manchar a vida política do país”, exclamou.
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Unidade latino-americana
Maduro contou que ao receber os presidentes e representantes da América Latina que vieram ao país trazendo seu apoio a Chávez e ao povo venezuelano, estes se mostraram preocupados com as informações que a mídia internacional vem difundindo acerca do presidente bolivariano.
“Vêm preocupados porque ouvem que a Revolução acabou, vêm preocupados poque se diz que Diosdado (Cabello) e eu estamos nos matando a facadas”, disse. Enquanto abraçava o presidente da Assembleia Nacional que se encontraba a seu lado. “Diosdado e eu nos matamos pelo povo, pela lealdade a Chávez. Aquí estamos firmes com Chávez, com a Pátria”, expressou, dando conta de uma unidade refletida também pela população, que ratificou o mandato popular em 7 de outubro e em 16 de dezembro.
Fonte: AVN