FPA Conjuntura – nº2

CAPA - FPA - CONJUNTURA Nº2FPA Conjuntura é uma nova publicação, resultado direto das contribuições apresentadas pelos convidados do Grupo de Conjuntura da Fundação Perseu Abramo e também das considerações dos demais presentes durante os debates. Com este meio queremos difundir informações e promover o debate. Ressaltamos que as opiniões expressas nos artigos são de responsabilidade de seus autores.
O segundo número do FPA Conjuntura tem as últimas contribuições de Juarez Guimarães, Guilherme Mello, Giorgio Romano, Eduardo Fagnani e Valter Pomar, produto das reuniões do Grupo de Conjuntura da Fundação Perseu Abramo realizadas nos dias 11 e 25 de março.
Juarez Guimarães apresenta alguns exemplos da conjuntura nacional e desdobramentos eleitorais dos mesmos a partir de “cinco fatos que caracterizam a longa disputa já em curso em torno de 2014: a renovação das presidências do Senado e da Câmara Federal, as ameaças contra Lula, o ato de fundação do novo partido em torno da liderança de Marina Silva, a conquista e a expansão dos programas de combate à miséria extrema, a polarização entre o ato dos dez anos e o discurso de Aécio Neves no Senado, seguido pela palestra de FHC em Minas”.
Guilherme Mello mostra uma outra versão econômica para a conjuntura atual, mostrando que não só a formulação, mas a construção cotidiana de novos “consensos” econômicos é também uma grande tarefa do governo Dilma Rousseff. Para ele, “o que se observa, nada mais é do que uma batalha política-ideológica em torno da condução da política macroeconômica implementada pelo governo Dilma desde 2011”.
Giorgio Romano tem vários argumentos para desmontar alguns dos pontos utilizados pela oposição e mídia hegemônica para atacar a Petrobras, o pré-sal e as ações do governo neste setor. E ele afirma também que “o que incomoda bastante vários interesses é a insistência do governo Dilma Rousseff na defesa do conteúdo local: usar o pré-sal e a Petrobras como instrumentos para a política industrial e tecnológica”.
Eduardo Fagnani apresenta dados e análises sobre a Previdência Social e afirma que “a importância da Seguridade Social no progresso social recente e na ativação da demanda agregada não tem sido devidamente sublinhada no debate atual”. Fagnani mostra alguns números, defende a criação de uma nova legislação que dê conta das renúncias passadas, atuais e futuras. Também defende que a preservação da Seguridade Social passe pelo debate sobre a Reforma Tributária e por ações complexas relacionadas ao cumprimento formal das conquistas sociais de 1988.
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