Dilma atribui mudanças na América Latina ao Foro de São Paulo

São Paulo, 2 ago (EFE).- A presidente Dilma Rousseff qualificou nesta sexta-feira o Foro de São Paulo, que reúne partidos de esquerda da América Latina, como um “extraordinário laboratório político” e lhe atribuiu as ideias que permitiram “mudar” toda a região. Durante a abertura oficial das sessões do 19º Foro, que está sendo realizado em São Paulo, foi projetada uma mensagem de Dilma, que cumprimentou “os partidos progressistas que formularam os projetos e as alternativas que estão mudando” a América Latina. Segundo a governante, na América Latina, graças aos governos progressistas que surgiram na última década, se reduziram a pobreza e as desigualdades assim como aumentaram o emprego e a renda. Dilma assegurou que essas mudanças se deram “por meio de eleições livres, democráticas e com ampla participação popular”, que levaram ao poder líderes que “não se refugiaram em nacionalismos estreitos” e, pelo contrário, impulsionaram “como nunca antes” a integração regional. “O Mercosul, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados de Latino-Americanos e do Caribe (Celac) têm o selo do Foro de São Paulo”, comentou Dilma. A presidente falou também sobre os protestos que se espalharam pelo Brasil e os atribuiu precisamente a essas “mudanças” na sociedade, por meio das políticas de inclusão que permitiram tirar da miséria 40 milhões de pessoas, segundo os números oficiais. “A qualidade de vida sempre desperta desejo por mais qualidade de vida”, afirmou Dilma, destacando que “são principalmente os jovens que vãos às ruas” que devem ser escutados, pois “não querem uma volta ao passado, mas um melhor futuro”. EFE ed/rsd
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