Com "erro zero" terminou a terceira e última etapa de auditorias eleitorais na Venezuela

Com “erro zero” terminou nesta sexta-feira, 7, a auditoria das eleições presidenciais que se realizaram em 14 de abril passado na Venezuela com vitória de Nicolás Maduro, indicou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Os auditores todos firmaram a ata que põe fim ao processo, em que se levou a cabo a verificação cidadã de 46% das mesas eleitorais. Os 54% restantes foram auditados no dia das eleições pelos mesários e na presença dos fiscais dos partidos que assinaram conjuntamente as atas confirmando a exação do processo, como ditam as regras do Poder Eleitoral.
Este processo iniciou-se em 6 de maio, por solicitação da opositora M UD (Mesa da Unidade). A verificaçãlo foi levada a efeito comparando os comprovantes de voto com a ata eletrônica de escrutínio e a ata do Cenmtro Nacional de Totalização do CNE.
Durante a jornada participaram diversos grupos da sociedade civil, embaixadores e pessoal diplomático europeu. No entanto, a MUD que solicitou que se iniciasse o processo, abandonou o mesmo antes de seu início, alegando que  “não” se cumpria com “suas exigências”.
O CNE deixou claro que a auditoria apresentou um resultado equivalente a “erro zero”, havendo coincidência de  99,98% dos comprovantes revisados. Houve casos de mesas em que faltava um ou dois comprovantes de votação. Nesse caso os auditores revisaram as atas de incidências para verificar a razão da falta, em que se evidenciou que estava devidamente justificada. (eleitor que engoliu o comprovante ou que o escondeu detrás do biombo de votação e que simplesmente fingiu que depositava o comprovante na urna, por exemplo).

Pouco mais de 140 pessoas de diversos setores da sociedade participaram das auditorias, inclusive 10 auditores externos da Universidade Central da Venezuela, 60 estudantes universitários e 60 operadores do órgão eleitoral.
Também participaram representantes de organizações políticas, embaixadores, professores, advogados, conselheiros municipais e comunais, comitês da saúde, desportistas, músicos e demais representantes de grupos organizados.
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Fonte: AVN